sábado, 31 de março de 2012

Está tudo louco só pode

Pediram-me 1300 euros para desactivar o airbag do meu carro.

segunda-feira, 26 de março de 2012

O Piolhinho cá de casa estreou-se nas sopas e fruta. No primeiro dia esperneou, chorou com lágrima. Quase que juro que li no seu olho azul que estava tão chateado comigo que não me queria ver durante sei lá.. três dias. Agora que já viu que não tem alternativa, delicia-me com prrrr para aqui, prrrr para ali.. e dá gargalhadas como se não houvesse amanhã e mais roupa para lavar. Com quatro meses, uma semana, 8,400Kg e 64cm, muitas regueifinhas e bochechas de Nenuco, este meu filho continua a roubar-me o coração todos os dias. Cada vez mais.

sábado, 24 de março de 2012

Eu e os Pasteis de Belém

Na terça-feira dei um pulinho a Lisboa. Ou melhor, um pulão que isto de ir a meio da manhã e chegar a casa a tempo de ver o Benfica-Porto, foi coisa para me amassar o fundo das costas. E como sempre que isto acontece, dei um saltinho a Fátima e acendi umas velas pelos meus. Almocei na Buraca, fui ao fornecedor (o motivo da ida), dei um saltinho à beira-rio e esplanadei na Starbucks de Belém. E como sempre trouxe umas caixinhas de Pastéis de Belém. Não é coisa que aprecie muito, mas os pais e os amigos até merecem. E como não podia deixar de ser, as tipas dos Pasteis de Belém enganaram-se no pedido, a favor delas. E eu só vi quando cheguei ao Porto. Como sempre.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Prevenar13

Pois bem que hoje, na hora da vacina, fiquei a saber que a Prevenar13 que foi administrada no mês passado ao Piolhinho, faz parte do lote que foi agora retirado do mercado. Ainda que saibamos que provavelmente a vacina foi alheia à tragédia, coração de mãe apertou e doeu. Muito

sexta-feira, 16 de março de 2012

Tenho que abrir a pestana SOS

Há anos que durmo apenas quatro cinco horas por noite. Super pacifico.
Neste momento, estou com uma privação de sono tão grande, tão grande que aposto que se me encostar ao volante, adormeço ali na hora, no trânsito.

Vintage Club - 1º Aniversario

quarta-feira, 14 de março de 2012




















Você pode não ser o primeiro homem dela, o último homem dela ou o único homem dela. Ela amou antes, pode ser que ela ame de novo. Mas se ela te ama agora, o que mais importa? Ela não é perfeita - você também não é, e vocês dois podem nunca ser perfeitos juntos, mas se ela te faz rir, te faz pensar duas vezes, e admite ser humana e cometer erros, segure-se a ela e dê a ela o máximo que você puder.... Ela pode não estar pensando em você a cada segundo do dia, mas ela te dará uma parte dela que ela sabe que você pode quebrar - o coração dela. Então não machuque ela, não mude ela, não analise e não espere mais do que ela pode dar. Sorria quando ela te fizer feliz, diga a ela quando ela te deixar com raiva, e sinta a falta dela quando ela não estiver por perto.
Bob Marley

Se não é boi, é vaca

Há muitos anos que, de quando a quando, me cruzo na praia com uma cigana daquelas que lêem a nossa sorte através da mão. E de todas as vezes, veio ter comigo e atirou - minha querida deixe-me ler a sua mão.. olhe que eu sei um rapazinho que gosta muito de si. Eu devolvo sempre a simpatia e recuso. Esta semana cruzei-me com ela e tinha comigo o Rodriguinho. Ela olhou-me, esboçou-me o seu melhor sorriso maternal - eu não lhe disse que você tinha um rapazinho que a adorava? Mas olhe meu amor, eu sei duma pessoa que tem tanta, tanta inveja de si.. Ah ah..Está visto que a senhora cismou comigo e tem o acaso do lado dela.

domingo, 11 de março de 2012

Áurea, mãe

Podia escrever que não me interessa o que os outros pensam. Posso dizê-lo em voz alta muitas vezes, encolher os ombros outras tantas e seguir naturalmente como quem não quer saber. Não me engano. Sei que passada a tentativa legitima de mentir a mim mesma, fico incomodada. E nos últimos meses parece que a minha vida é uma crónica, onde todos deixam comentários, ainda que essa caixa não tenha sido aberta. Por mim. Conciliar trabalho com o inicio da maternidade não é das coisas mais fáceis. Quando se tem uma pequena empresa ainda mais difícil. Precisamos batalhar muito. Nunca me iludi. Trabalhei até ao ultimo dia de gravidez. Alguns dias vinte horas por dia. Quis deixar tudo preparado para a minha ausência e tentei ao máximo não sobrecarregar quem veste a minha camisola. Passados dez dias, meio inclinada pela cicatriz da cesariana, fui a um cliente. Os meus meninos não queriam, mas eu sabia que precisavam de mim. Se me custou? Horrores. Desci os três pisos do prédio em lágrimas, sentei-me na escuridão do meu carro e fiquei ali minutos. Revi a minha vida. Todas as escolhas que fiz, todos os momentos que não pedi mas que não me foi permitido recusar. Vi o meu Irmão. Vi os meus pais. E vi a luta genuína deles para sobreviver à dor, de mão dada, completamente dedicados a mim,a nós e agora ao meu bebe. Custou-me descer cada degrau, separar-me do Rodrigo pela primeira vez. Mas tinha que ser. Sempre soube que seria assim. Tinha dado o passo em frente, sabia-o. Faltam oito dias para ele completar quatro meses. Tenho trabalhado muitas horas, muitos fins de semana, muitas noites. Ando com uma privação de sono enorme. Aprendi que ser mãe dói, magoa. Em lágrimas aprendi a conjugar o verbo confiar. Não fui uma mãe que telefona a cada cinco minutos a perguntar pelo filho. Quis demonstrar aos avós dele que confio neles. Que estou segura na minha ausência, que cuidam dele com amor, que sabem o quero para ele. Vou à luta por mim, mas por ele principalmente. Apartir daí tive que aprender a viver com os olhares reprovadores, com as perguntas com falsas preocupações. O Rodrigo? Já andas assim a trabalhar? Não tens um filho em casa?Não sei como consegues... Inicialmente explicava, respondia. Hoje já não. O que o meu trabalho tem de melhor, revelou-se o pior. É muito social. Tanto estou num restaurante, como de prevenção a noite toda numa discoteca. O ser humano quando quer é reles, e não se dá ao trabalho de tentar alcançar mais do que a primeira vista lhe oferece. Tive dias em que senti as minhas veias a explodir de raiva, outros em que em lágrimas adormeci abraçada ao meu amor pequenino. Encheram o meu coração de remorsos, cheguei a pedir-lhe desculpa se estava a falhar-lhe, mas que estava a ser a melhor mãe que sabia ser. Carreguei tanto a minha alma com isto que uma noite sonhei com o meu Irmão, a limpar-me o rosto, a dizer-me que tinha orgulho em mim. Para eu dar o laço e não ligar. Assim tenho tentado. Sou daquelas mães que acorda de meia em meia hora, inconsciente, a ver se o meu bebé esta a respirar. Sou daquelas mães que a quem já deu o fanico quando ele se engasgou. Já corri a meio da noite para o hospital, em calças de ganga e camisola de pijama porque ele se vomitou e tinha a testa quente. Ganhei tanto medo que esteve duas semanas a dormir connosco. No entretanto já regressou ao bercinho dele. Sou daquelas mães que choram nas vacinas, que sorri em cada consulta por ele se portar tão bem, que teve a sorte de ele não sofrer de cólicas e apenas chorar quando tem fome ou não quer estar deitadinho.Que se derrete quando ele faz a tartaruga, que chorou baba e ranho quando ele deu uma gargalhada. Que o adormece com festinhas na testa e de mão dada. Não lhe dou muito colo. Nem lhe dou pouco. Dou exactamente aquele que acredito que devo dar. Todos os dias tento ser uma mãe melhor. E todos os dias apaixono-me mais um pouco. E acho que ser mãe é mesmo isto. Não olhar ao lado, ouvir sempre o nosso coração. Há quem afirme a pés juntos que não conseguiria separar-se da sua cria tão cedo. Eu acho que não conseguiria entregar a minha aos cuidados duma ama ou dum infantário antes dos dois anos. Mas se tivesse que ser que remédio tinha eu. Eu não lhe dou Aero-om para ele não chorar. Não o agasalho em demasia, não o calço mas porque acredito que é o melhor para ele.  Ninguém é melhor ou pior por isso. Nós somos todas diferentes, mas a igualdade surge no que há de mais elementar, a vontade ser uma boa mãe. A melhor. 

terça-feira, 6 de março de 2012

segunda-feira, 5 de março de 2012

Glee Project


A verdade é que adoro ver o Glee Project. Os amigos gozam. Eu gosto na mesma.

domingo, 4 de março de 2012

PSP

Ontem perguntavam-me se depois de ter sido alvejado a adrenalina  do O. tinha acalmado . Não acalmou. Disseram-me vezes sem conta que após o nascimento do Rodriguinho ele iria acalmar. Não acalmou. A família pede-me que o vá alertando. Ele sabe o que penso. Acredito piamente que se não nos realizarmos profissionalmente somos seres piores e mais infelizes. Eu respeito MUITO o trabalho dele, sei que o faz por vocação e que muito geralmente a adrenalina dispara. O rapaz não gosta de transito, prefere bairros e lutar contra a marginalidade, nada a fazer. A minha sogra respirou de alivio quando ele voltou da Amadora. Eu sabia que aqui não iria ser muito diferente. Não é. De quando a quando relembro-lhe que naquela noite o primeiro tiro foi logo dele. Ele encolhe os ombros e diz-me que faria tudo igual. Portanto nenhuma novidade. Tal como em todos os sectores, na PSP e existem maus profissionais e existem os bons, aqueles que vestem a camisola e que vão trabalhar exactamente para aquilo que foram contratados. À saída para trabalhar beija-me o rosto, e já sei que não olha novamente para trás. E eu continuo a dormir descansada. O que tiver que acontecer...

sábado, 3 de março de 2012

Nós no CM

Parece que uma turista, no Algarve, partiu um braço num acidente de bicicleta. Os senhores do Correio da Manhã devem estar tão fartinhos de escrever sobre mais do mesmo, que agora nos fazem chegar essas noticias. Pois assim sendo, amanhã pode ser a minha vez. Após ingestão duma larga quantidade de gomas, Matosinhense de 27 anos vê-se a braços com uma enorme dor de estômago.