segunda-feira, 26 de abril de 2010

19 meses - Saudade

Quase tão velha como o nascer dos tempos enruga sorrisos e fortalece um fim certo! Surge como uma dor e a raiva instala-se como um vírus, sugando cada pedaço de um pequeno mundo num grande universo de emoções. Fica o vazio e a impotência de uma mão sobre a cabeça onde já nada mais interessa! Restam as vozes que em tempos chamaram mar à alma e fogo a tudo por ela sentido, agora morro juntamente com os búzios que me dão o som do teu respirar, grito de raiva e choro lágrimas que desenham nas areias memórias que em tempos colidiram e se incendiaram e agora varridos pelas ondas e engolidos por um oceano frio e deprimido pela ausência de um pôr do sol não correspondido.


por Ângelo Neves

terça-feira, 20 de abril de 2010

Visão do Inferno

Para mim o bom tempo só tem uma coisa péssima. O umbigo à mostra com o belo do piercing brilhante. Medonho. É um odio de estimação. Não suporto umbigos, nem piercings no dito cujo. Furos, só mesmo nas orelhas ou sobrolho. E eu até punha aqui uma foto a ilustrar o post, mas não consigo. É mais forte que eu.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Queima das Fitas



















A Queima está aí à porta. E com ela muito música, muita barulheira. Muito vizinho incomodado. Autocarros repletos, muita PSP, filas e filas para entrar no Queimodromo. Muita animação, muita Super Bock, muitos excessos. Bem ao jeito académico. Como nos últimos anos não pus lá o pé, este ano vou-me vingar. No mínimo duas noites estou lá garantida.

sábado, 17 de abril de 2010

Meio país a queixar-se de falta de trabalho. Nas ultimas semanas é algo que não posso fazer. Após três horas na cama, às sete o despertador tocou e o primeiro intuito foi virar-me para o lado. Ninguém merece!!! Sonhei com Iva's, artigos, mesas, empregados, saft-pt's. Estou capaz de jurar que fiz uma base de dados completa e sofisticada. Agora estou para aqui, exausta mas satisfeita por ter dado conta do recado e a pedir mais dias assim. Se umas coisas magoam, outras há que nos completam. E o dever cumprido é uma delas. Se me virem em algum restaurante ou pão-quente nas próximas horas, não me acenem. É sinal que o meu descanso foi por água abaixo.

sexta-feira, 16 de abril de 2010













Imagem daí

Post publicado 15horas (+ coisa - coisa)

Depois de terem tido a lata e o descaramento, MAIS UMA VEZ, de sei lá como acederem à minha conta e publicarem textos em meu nome, adulterando não so o conteudo mas também a minha imagem, posso dizer que já vi de tudo. Pedia era um pouco mais de imaginação e claro está, podiam ter apimentado a coisa, podiam ter-lhe dado um ar mais novelesco e teatral. Assim sim, ficaria um trabalho bem-feito. Lamentavel que seja este o meio que usam. Mas, visto isto já ser recorrente, naturalmente não ficará por aqui, e o assunto já esta a ser tratado.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

A culpa é da lua

Não perco tempo a ler horóscopo. Sei o meu signo porque sim e a mais não me obrigo pois não creio em nada disso. Ontem diziam-me que por ser carneiro me dou bem com X e Y, que sou compatível com o O. porque ele é Z. Tretas. Enquanto a criatura falava, já os meus pensamentos soltos divagam nas montagens que tenho agendadas e depois lembrei-me da Luciana Abreu no 5 Para a Meia-Noite, a descobrir que andou enganadinha este tempo todo e que afinal o seu signo é outro. Esta situação seria o suficiente para dar o badagaio a muita gente que conheço. Oh, andei eu este tempo todo a ler virgem e afinal sou balança, OMFG. E agora? A culpa é da lua, essa maldita.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Sendo eu uma pessoa magra, assim a descair para o muito magra, não percebo porque ficam os meus braços(magros) gordos nas fotografias. Não percebo mesmo.

terça-feira, 13 de abril de 2010

A propósito de beijo













Abraço. Sou uma pessoas de abraços.
Uma consulta de rotina no médico que me acompanhou na adolescência. Uma leve chamada de atenção quando revelei a data da última consulta, ainda em Lisboa. Os procedimentos habituais. Preenchimento das fichas com os nossos dados. A pergunta que não queria ouvir. Tem irmãos?. Senti-me pálida, uma onda de terror percorreu o meu corpo frágil. A alma traiu-me. Em lágrimas disse que sim. Tenho UM Irmão. Idade? Partiu com vinte e sete anos. Mas sim, tenho Um Irmão, e não há um momento que não me lembre dele. Numa rápida associação de ideias, o médico perguntou-me é filha da C.?. Uma consulta de ginecologia permitiu-me desabafar. Quis fugir dali a correr. Não quero usar a expressão morreu, não quero acreditar que tal aconteceu. Não quero atender telefonemas nos quais me pedem para falar com Ele, e não poder passar a chamada. Repetir o mesmo tantas vezes. Tantas que me cravam o coração. Não quero recordar que mO arrancaram da minha vida, assim sem avisar, sem tempo para o tanto que havia para viver e partilhar. Não quero ouvir o tens que ser forte, não quero ler remetente herdeiros de Bruno Fonseca. Não quero lembrar a morte brutal que lhe estava destinada. Tento aquecer o coração e impedir o gelo que me assola ao pensar nos seus últimos momentos. Não quero revoltar-me por viver num país onde quem atropela sai impune, ainda que admita o excesso de velocidade e um sem-número de infracções. Nada mO trará de volta. Nada que possa fazer ou dizer. Ainda assim, não me habituo ao olhar sombrio dos meus pais que tanto amo, e às suas lágrimas a cada refeição, a cada anoitecer. Não aprendo a viver com isso. Não existem manuais para tal. E não consigo lidar com Sua ausência. Por mais que me esforce.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

....

Gosto de borboletas. De algumas apenas. Outras há que me enojam.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Em Abril, óleos mil















Claudia Schiffer

Está um sol do caraças. Está sim senhor, mas ainda não me atrevo a sair de casa em manga curta e sandaleca no pé. Assim, de vez em quando passo aqueles momentos verdadeiramente estufa, como há meia hora atrás, no Vagas Bar, na praia de Matosinhos. Um calorão, e eu cheia de roupa que a nortada é fria. Um breve olhar sobre a esplanada onde só vi troncos nús, bikinis e muito summer look. E também óleo, muito óleo que provavelmente escorregou para as cadeiras da esplanada e costuma manchar a roupa. O resto é o que se sabe, tudo a querer ficar moreno à força. E eu perdi toda e qualquer vontade de me alapar ao sol. Visão do Inferno.

Muito prática

Ontem, em modo telefonema-relâmpago a C., muito ao seu jeito despachado, faz-me soltar uma gargalhada.

Eu: Diga faxavôr....
C : Querida é para te dizer que eu me lembro que domingo fazes anos..
Eu: Carlinha ainda nao tive tempo para convidar ning...
C: Não é nada disso, é para te dizer que sei que no Domingo fazes anos, se eu me esquecer já sabes.. eu sei que fazes anos. Se vires que não te telefono, podes sempre ligar a lembrar-mo.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Alestars e calças coladas ao pacote

"andam ali com o pacote assim alapadinho as calças...tipo... obla p'andar a ver cus na rua, se ainda fosse de gajos.."
"a minha ideia geral das gajas de hoje em dia é alestars e calças coladas ao pacote com o fio para cima...não há coisa mais bimba que eu olhar pa uma gaja e ve-la de alestars.. tira o brio à gaja toda"
"ate podia ser toda conas, ate podia andar aí de sapatilhas de mola à socada a tudo o que visse, continua a mesma merda.. é feio ver raparigas de alestars.."
"o meu estilo de gajo em relação a roupa, meu.. um gajo com as calças no fundo do regueiro do cu, com os boxers à mostra oblá.. ou assim ..mas mesmo gajo que é mesmo assim grande gajo, que é mesmo o gajo dos meus sonhos meu, é andar com as calças no fundo do cu mesmo assim à pobre com as calças todas no fundo do cu, com grandes sapatilhas...nada de alestars nem dessas merdas.."



Ainda bem que não tenho nenhumas, não vá ter o azar de cruzar-me com a dita cuja, algures entre Oliveira Monteiro e Cedofeita. Medo...