segunda-feira, 27 de outubro de 2008

domingo, 26 de outubro de 2008

Mari

Ironicamente adoro que me trates por Magrela.

Meu Herói

Faz hoje um mês que partiste meu Herói. E as saudades apenas são proporcionais ao imenso amor que sinto por ti.
Querido irmão

Digo eu

Ora vamos lá ver se a gente se entende.
Ao longo dos meus 24 anos sempre fui magra. Sempre. Facto que na adolescência me causou enorme desgosto. Não houve medicamento, vitaminas, ginásio ou plano alimentar capaz de reverter a situação. Lembro me que num acto de desespero até a Corporacion Dermoestetica visitei. Sem mais alternativa, os anos foram passando, e os complexos também. Que poderia fazer? Rien. Nunca ninguém está bem com a sorte que tem. E vestir 34 e pesar 52kg não pode ser assim tão raro.
A ironia de tudo isto, é que nos últimos anos quando ouço alguma boca relativa ao meu peso é sempre (salvo raras excepções existentes) de gente gorda, a quem eu poderia facilmente dizer que o que tenho a menos concerteza é o que têm a mais, e que não devem ter espelhos em casa. Devem ficar frustradas quando surjo, só pode. Mas eu não sou assim, simplesmente. Peco por excesso de bom-senso e solidariedade com os outros, e até o Orlando já fica aborrecido com a situação.

Se nunca suportei estes comentários, no ultimo mês roça o mau-gosto.
Assim fica aqui atestado e declarado que infelizmente estou com 49kg mas,

  • Não, não sofro de anorexia.
  • Não, não me deixei de alimentar
  • Não, não me parece assim tão estranho que mesmo assim tenha emagrecido.
  • Não há alguém que consiga tirar da mentezinha que talvez o escuro das minhas roupas me emagreça?
  • Não há alguém que pare para pensar que a pior coisa que posso ouvir neste momento são esse tipo de comentários, que só me aumentam o transtorno?

E por último, e porque até já me alonguei demais para a importância que isto deveria ter,

Mas alguém já me viu gorda?

Não pois não? Então qual é a novidade?

sábado, 18 de outubro de 2008

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Isso não mudou

Lembro-me quando nos conhecemos. A empatia foi imediata. Partilhamos segredos, brincadeiras, sonhos. Sonhos de meninas. Daqueles em que o sorriso nunca dá lugar ás lágrimas. Daqueles em que existe um príncipe encantado. Os anos passaram e ambas seguimos rumos diferentes. A vida assim o ditou, mas mantivemos o espírito de amizade que sempre nos uniu. Quis o destino que nos cruzássemos. E desta vez para sempre. Fiquei tremendamente feliz. O meu Príncipe e tu,juntos. Apartir desse dia, amigas, cunhadas. Como a mamã faz questão de dizer, uma segunda filha para ela, uma irmã para mim. A tragédia assolou a nossa família perfeita. Desmembrou-a cruelmente. E o nosso menino, o nosso herói partiu precocemente. A nossa casa, onde juntos partilhávamos tudo, ficou sombria, terrivelmente vazia e nada mais será como antes. A não ser o facto de continuares connosco, filha, irmã, como fora até aquele terrível dia. E não chegarão mil obrigados por todo o apoio tens dado aos meus pais. E não chegarão outros tantos por toda a felicidade que deste ao nosso Príncipe. Por tudo isto e muito mais Carolina, pela vida fora, nunca esqueças estarei sempre aqui para tudo, irmã, cunhada e amiga, sempre que precisares..Como até então.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Contacto

Por mais que custe e recusemos a vida prossegue. Injusta. Mas prossegue. E sem piscar os olhos, sem um momento de hesitação, naquele dia decidi correr todos os riscos e prosseguir o teu sonho, o teu projecto que com tanto esforço desenvolveste e orgulhosamente vi crescer.
Com a perfeita noção do árduo percurso que tenho pela frente, recuso-me a não tentar, a findar o que ocupou todos os teus dias, que te proibiu de me visitares tanto quanto gostaria enquanto estive ausente. Sempre disseste que quando regressasse trabalharia contigo. E cá estou eu meu irmão.
Por ti, por toda a tua vida e por tudo que és para mim, a Contacto Digital continua.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Porque é sempre bom termos um refúgio

Bruno

O mundo desabou naquela manhã e nada mais será como foi um dia.
Perdi um irmão. Perdi um padrinho de casamento. Perdi o padrinho do filho que virá um dia. Sozinha, recusei acreditar tinhas partido.Tu que sempre amei incondicionalmente, Tu que eras o centro do meu eu, que me guiavas, Tu que és o amor da minha vida partiste para sempre.
Uma filha nunca deveria ter que ser portadora de tão injusta notícia, uma cunhada nunca deveria ter que o contar. E tive que o fazer. A coragem surgiu não sei como. Talvez tenhas sido tu, protector, que ma transmitiste.
O mundo desabou naquela manhã.
Recordo-te abraçado a mim uns dias antes, sorrindo ao lembrares-me que seria sempre a mulher da tua vida e que darias a tua vida por mim. Eu teria dado a minha por ti também.
Partiste sem que eu sequer tenha conseguido matar as saudades que sentia por três anos longe.
O mundo desabou naquela manhã.
Reuni as forças que me restavam e naquele instante, em homenagem a Ti, meu irmão querido, decidi continuar, ou pelo menos tentar, o sonho que iniciaste e que com tanto esforço fizeste chegar onde chegou.
O mundo desabou naquela manhã mas sei que me guiarás para sempre.

Partiste, mas sei que foste muito feliz.
Partiste, certo do orgulho que sempre tive em ti.
Partiste, com a certeza que eras a minha metade.
Partiste, mas sempre te disse o quanto te amo.

És a Minha estrela

terça-feira, 7 de outubro de 2008