segunda-feira, 29 de setembro de 2008

domingo, 21 de setembro de 2008

Silence

Habituada que estava à minha solidão lisboeta, dou por mim a conter os gritos que me assolam, na tentativa desesperada de não me descontrolar. Não que os de cá estejam mal, eu é que já me tinha acomodado ao silêncio, tornamo-nos melhores amigos e não estamos juntos há algum tempo.
O meu quotidiano mudou muito. De água para vinho, de branco para preto, de Lisboa para o Porto. Encontro-me numa dualidade interior, com a qual estou a aprender a viver, mas a solidão faz-me falta, muita falta. De vez em quando dou por mim rodeada de tudo e abstraída no meu nada, só meu, e aí tento encontrar o meu sshhhh..Não ouço nada..de repente sonho com o mundo mudo à minha volta Desfruto da minha única companhia, dos meus pensamentos leves e comprometidos.. Mas meus..só meus..
Por isto tudo e mais alguma coisa rumamos a Vidago na sexta-feira, de onde voltei renovada.E isso não se paga.
Há muito que não ria assim.. Há muito não me sentia assim.

sábado, 20 de setembro de 2008

Ela disse

Um centímetro mesmo, disse a Sara.

Eu disse

Algumas apostas,sms e telefonemas irónicos depois sobre a minha passagem pelo cabeleireiro na quinta-feira, tenho o prazer e orgulho de informar que me encontro em Vidago com o cabelo mais curto um centímetro. Não é muito, mas cumpri.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Vai uma aposta?

Todas as mulheres que me rodeiam têm uma boa relação, excelente arrisco mesmo, com o cabeleireiro, e é vê-las felizes e contentes de cada vez que falam em mais uma ida ao salão.
Eu sou o contrário. Ave rara de certeza, e adio até ao inadiável, até chegar ao ponto sem retorno no qual o meu bom-senso me grita que já não dá para fugir mais.
Não se trata de receio, medos nem fobias. Tem outro nome. Preguiça. Uma preguiça enorme que me faz falhar a cada jura que será amanhã. E este amanhã normalmente vira dois, três meses. Ironicamente, tenho um cuidado extremo com o meu cabelo e sinto-me uma sortuda por não me ter rendido às tintas e afins, caso contrário estava feita. Admito que isto já virou paródia entre amigos, e claro está já se aceitam apostas.
Após ter garantido cá por casa que de hoje não passava, esta noite sonhei que me cortavam o cabelo pela orelha e mo pintavam de preto. Que pesadelo. Caso clínico, de certeza. Não sei se será um bom pronuncio, mas de hoje garanto, não passa.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Para bem longe..

Com algumas das pessoas mais importantes da minha vida distantes de mim, o intimo começa a fraquejar e hoje sinto-me assim.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Por vezes..

..mais vale jogarmos pelo seguro. Temos todo um futuro pela frente.
As férias já têm fim à vista.
Até lá, wish me luck..

Palminhas para mim..

..um sucesso!
E para a Daisy também..a miúda brilha sempre!

sábado, 13 de setembro de 2008

Olha a onda

Agora entendo frases como "vais ver que te faz bem" , "é bom para libertar o stress". E se te entendo menino Orlando, meu querido professor. Acabadinha de chegar da praia da minha quarta aula, directa para a cama, tal foi o jeito que dei aos ombros. Valeu o conhecimento materno que me pôs nova em 5minutos, em contraposição aos 45 nos quais pensava que a minha hora tinha chegado, e nos quais só pedia que me passasse um camião por cima. Depressa!
Ora, tirando o contratempo de hoje, tenho vindo alegre e satisfeita. E exausta. A cair. Não há mau-feitio que resista ao cansaço físico. Se os rapazes se queixam, facilmente se imagina o estado em que a magrela fica.
Completamente passada a ferro.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Não me surpreendeu...

Mas mesmo assim deixou marcas.

Versão RipCurl

Eu e Orlando sempre tivemos muita coisa em comum.
Amigos, percurso escolar, férias. Enfim crescemos lado a lado e isso reflecte-se no nosso relacionamento, uma vez que os nossos ideais não divergem muito. Com bastante frequência somos apelidados pelos amigos de infância de príncipes , segundo eles formamos uma dupla perfeita. Assim esperamos e até agora não temos razão de queixa.
Mas como não há bela sem senão, os nossos hobbies divergem um bocadinho.Grande. Ele é mais para o radical inquieto, e eu mais betinha, sossegadinha e não me meto em grandes aventuras, à excepção da enorme paixão pela condução que ambos partilhamos. Com a separação temporária, forçada, que vamos daqui para a frente viver de 6 em 6 dias, decidi que preciso acompanha-lo mais.
E ontem foi dia de ESTREIA.
Com um nó no estômago, lá fui eu ter a primeira aula de bodyboard. Foi uma experiência no mínimo diferente, com direito a vestir o fato em pleno estacionamento, que neste caso foi numa das rotundas mais concorridas em Matosinhos nesta época do ano. Envergonhada ao inicio, mas como o Orlando mesmo disse, toda a gente o faz e gajas em biquíni naquela zona é o que não falta. Animador, hein?
Mentia se dissesse que odiei. Dispensava era o terrível cansaço físico com que fiquei.
Hoje marco presença outra vez.

sábado, 6 de setembro de 2008

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Eh lá gente gira!!!


...

Os três anos voaram. Parece que foi ontem que, sozinha, com o carro carregadinho até cima, abandonei a cidade Invicta rumo à Capital. Para trás ficariam os pais chorosos e amigos que teimavam em não acreditar que teria coragem. Mas tive, ou melhor tivemos. Lá por baixo esperava-me um Orlando receoso, feliz. Tínhamos medo do futuro, mas sentíamo-nos com coragem para provar que não éramos apenas os meninos da mamã .
E fizemo-lo.
A vida naturalmente foi-nos nos pregando umas partidas, e hoje olho para trás e tenho um orgulho imenso do nosso percurso. A dois, a quatro, a dez..Sim porque mesmo longe não existem pais mais galinhas que os nossos. E isso sabe tão bem.
Hoje agradeço a decisão que tomei. Sem ela nunca me teria cruzado com as pessoas espectaculares que me fizeram vir em lágrimas para cima.
E claro nunca teria tido a menina dos meus olhos, a Daisy.



terça-feira, 2 de setembro de 2008

A saudade não mata, mas mói

Um saltinho muito rápido só para dar um olá e dizer que já me encontro, definitivamente, em Matosinhos.
Mais lá para a frente partilho a despedida.
Por agora, com a casa às costas, tenho 59334 coisas para arrumar.